Recitais de Piano
Cantares e Dançares
(2024)
Obras de Chopin, Fragoso, Vianna da Motta, Grieg, Granados, Óscar da Silva, e Lopes-Graça.
Sinopse
Kabalevski, o grande compositor e pedagogo soviético fundou toda a sua teoria educativa no pressuposto das “Três Baleias”: à imagem de uma mitologia imaginária da Terra, supostamente alicerçada sobre o dorso de três enormes baleias, também a Música estará apoiada em três Baleias: Marcha, Canção e Dança. A música do povo, a origem de toda a que virá depois, exceptuando a Marcha, apanágio dos exércitos, baseia-se inteiramente no canto e na dança. O povo canta para adormecer as suas crianças, para cativar os seus amores, para louvar a Deus e aguentar a labuta, e dança nos dias de festa, nas bodas, nos santos alegres e nos despiques ébrios. De Chopin a Lopes-Graça, escutaremos cantos e danças inspirados na expressão musical desse criador genial que é o colectivo, anónimo Povo.
(2024)
Obras de Chopin, Fragoso, Vianna da Motta, Grieg, Granados, Óscar da Silva, e Lopes-Graça.
Sinopse
Kabalevski, o grande compositor e pedagogo soviético fundou toda a sua teoria educativa no pressuposto das “Três Baleias”: à imagem de uma mitologia imaginária da Terra, supostamente alicerçada sobre o dorso de três enormes baleias, também a Música estará apoiada em três Baleias: Marcha, Canção e Dança. A música do povo, a origem de toda a que virá depois, exceptuando a Marcha, apanágio dos exércitos, baseia-se inteiramente no canto e na dança. O povo canta para adormecer as suas crianças, para cativar os seus amores, para louvar a Deus e aguentar a labuta, e dança nos dias de festa, nas bodas, nos santos alegres e nos despiques ébrios. De Chopin a Lopes-Graça, escutaremos cantos e danças inspirados na expressão musical desse criador genial que é o colectivo, anónimo Povo.
Women's.Music.Also.Matter
(2024)
Sinopse
Este recital pretende dar palco à música para piano solo escrita por mulheres compositoras. Terá, nas suas várias apresentações, propostas de programa diferentes, sempre sob o mesmo título. Na sua estreia, o programa inclui obras de 4 compositoras portuguesas: Ana Paula Andrade, Ângela da Ponte, Constança Capdeville, e Teresa Gentil.
(2024)
Sinopse
Este recital pretende dar palco à música para piano solo escrita por mulheres compositoras. Terá, nas suas várias apresentações, propostas de programa diferentes, sempre sob o mesmo título. Na sua estreia, o programa inclui obras de 4 compositoras portuguesas: Ana Paula Andrade, Ângela da Ponte, Constança Capdeville, e Teresa Gentil.
Terra da Saudade
(2023)
Obras de Eduardo Burnay, Vianna da Motta, Freitas Branco, Óscar da Silva, Luiz Costa, Francisco de Lacerda, António Fragoso, Constança Capdeville, e Filipe Pires.
Sinopse
"Saudade" é um sentimento muito português. Mas a saudade não se resume à nostalgia do país perdido, ou à recordação dos tempos da juventude. Na arte pode ser também a referência a estilos antigos. Este recital percorre as várias facetas da saudade, desde a melancolia existencial do fado até às memórias de infância, passando pela visita aos estilos e géneros musicais do passado.
(2023)
Obras de Eduardo Burnay, Vianna da Motta, Freitas Branco, Óscar da Silva, Luiz Costa, Francisco de Lacerda, António Fragoso, Constança Capdeville, e Filipe Pires.
Sinopse
"Saudade" é um sentimento muito português. Mas a saudade não se resume à nostalgia do país perdido, ou à recordação dos tempos da juventude. Na arte pode ser também a referência a estilos antigos. Este recital percorre as várias facetas da saudade, desde a melancolia existencial do fado até às memórias de infância, passando pela visita aos estilos e géneros musicais do passado.
Litanies du feu et de la Mer
(2023)
"Litanies du Feu et de la Mer" I & II, de Emmanuel Nunes.
Sinopse
Neste recital será apresentado um dos monumentos da música portuguesa para piano do século XX, Litanies du feu et de la Mer I e II, de Emmanuel Nunes, obra que se refere a elementos do imaginário judaico-cristão, em particular às suas características místicas.
"Litania" ("rogo", "súplica") é um termo latino que designa um certo tipo de oração do culto católico, durante a qual se pede a Deus que olhe pelos fiéis, na forma de invocações alternadamente feitas entre o pastor e a comunidade. Estas evocações produzem, pelo seu carácter repetitivo de ladainha, uma atmosfera encantatória.
(2023)
"Litanies du Feu et de la Mer" I & II, de Emmanuel Nunes.
Sinopse
Neste recital será apresentado um dos monumentos da música portuguesa para piano do século XX, Litanies du feu et de la Mer I e II, de Emmanuel Nunes, obra que se refere a elementos do imaginário judaico-cristão, em particular às suas características místicas.
"Litania" ("rogo", "súplica") é um termo latino que designa um certo tipo de oração do culto católico, durante a qual se pede a Deus que olhe pelos fiéis, na forma de invocações alternadamente feitas entre o pastor e a comunidade. Estas evocações produzem, pelo seu carácter repetitivo de ladainha, uma atmosfera encantatória.
Da Morte e da Vida
(2023)
Obras de Serguei Prokofiev, Teresa Gentil (estreia) e Franz Schubert.
Sinopse
Em 1939 Prokofiev escreve a primeira das 3 sonatas para piano intituladas “Sonatas de Guerra”, um dos monumentos do piano do século XX. A 6ª Sonata é uma obra quase orquestral, em 4 andamentos contrastantes, que alternam brutalidade feroz com lirismo trágico, alegria despreocupada com terror alucinante, retrato por antecipação daquilo que viria a ser no ano seguinte a invasão nazi da União Soviética, que esta obra parece adivinhar.
A música de Schubert, tal como a de Prokofiev consegue passar quase instantaneamente da alegria à mais profunda tristeza. Essa tristeza é, porém, interior, e provém da sua profunda melancolia perante as agruras de uma vida dominada pelas dificuldades financeiras e pela doença. No segundo dos “3 Klavierstücke D946”, a profunda ligação da música de Schubert com a música popular da Europa Central é evidente. Assim, o tema provém inequivocamente da música das bandas de coreto e assume a forma de uma valsa lenta e arrastada, retrato terno dessa atmosfera de “dolce far niente” de um mundo que, hoje, cessou de existir.
Também a peça de Teresa Gentil, “Da explicação para tudo” reflecte sobre uma questão existencial: a morte; não a morte como ideia abstracta mas a morte concreta de um amigo querido. Como em Prokofiev e Schubert, toda a peça se desenrola numa alternância de harmonias diatónicas e cromáticas. A música invoca essas “brumas da memória”, em que o que é dito, mais do que “dito”, é antes “murmurado” de forma indirecta e subtil, quase Impressionista.
(2023)
Obras de Serguei Prokofiev, Teresa Gentil (estreia) e Franz Schubert.
Sinopse
Em 1939 Prokofiev escreve a primeira das 3 sonatas para piano intituladas “Sonatas de Guerra”, um dos monumentos do piano do século XX. A 6ª Sonata é uma obra quase orquestral, em 4 andamentos contrastantes, que alternam brutalidade feroz com lirismo trágico, alegria despreocupada com terror alucinante, retrato por antecipação daquilo que viria a ser no ano seguinte a invasão nazi da União Soviética, que esta obra parece adivinhar.
A música de Schubert, tal como a de Prokofiev consegue passar quase instantaneamente da alegria à mais profunda tristeza. Essa tristeza é, porém, interior, e provém da sua profunda melancolia perante as agruras de uma vida dominada pelas dificuldades financeiras e pela doença. No segundo dos “3 Klavierstücke D946”, a profunda ligação da música de Schubert com a música popular da Europa Central é evidente. Assim, o tema provém inequivocamente da música das bandas de coreto e assume a forma de uma valsa lenta e arrastada, retrato terno dessa atmosfera de “dolce far niente” de um mundo que, hoje, cessou de existir.
Também a peça de Teresa Gentil, “Da explicação para tudo” reflecte sobre uma questão existencial: a morte; não a morte como ideia abstracta mas a morte concreta de um amigo querido. Como em Prokofiev e Schubert, toda a peça se desenrola numa alternância de harmonias diatónicas e cromáticas. A música invoca essas “brumas da memória”, em que o que é dito, mais do que “dito”, é antes “murmurado” de forma indirecta e subtil, quase Impressionista.
Crossing Paths
(2023)
Obras de Carlos Caires, Ângela da Ponte, Sofia Gubaidulina, João Carlos Pinto, Henryk Mikolaj Gorecki, Luciano Berio, John Cage, John C. Adams, e John Luther Adams.
Sinopse
Os caminhos da modernidade são muitos e antagónicos. Diferentes maneiras de pensar a música e a modernidade cruzam-se em simultâneo, fecundam-se ou afastam-se num jogo de atracção/repulsão, por vezes dentro do percurso de um só e mesmo compositor. Quem diria que John Cage anteciparia o Minimalismo, como o dos dois Adams norte-americanos, John (Coolidge) Adams e John (Luther) Adams? Ou que Gorecki escrevesse mazurkas na senda de Chopin e Szymanowski, enquanto Berio reinventava o diatonicismo e Sofia Gubaidulina e Carlos Caires o universo infantil, cada um à sua maneira? E se João Carlos Pinto, como Gorecki, revisita a música popular, já a portuguesa, Ângela da Ponte, como antes Schoenberg e Kandinsky, vai encontrar inspiração para as suas seis peças no mundo onírico, surrealista, de Dali. Nove compositores de várias gerações e geografias, nove maneiras de encarar a música e as reviravoltas estéticas dos séculos XX e XXI.
(2023)
Obras de Carlos Caires, Ângela da Ponte, Sofia Gubaidulina, João Carlos Pinto, Henryk Mikolaj Gorecki, Luciano Berio, John Cage, John C. Adams, e John Luther Adams.
Sinopse
Os caminhos da modernidade são muitos e antagónicos. Diferentes maneiras de pensar a música e a modernidade cruzam-se em simultâneo, fecundam-se ou afastam-se num jogo de atracção/repulsão, por vezes dentro do percurso de um só e mesmo compositor. Quem diria que John Cage anteciparia o Minimalismo, como o dos dois Adams norte-americanos, John (Coolidge) Adams e John (Luther) Adams? Ou que Gorecki escrevesse mazurkas na senda de Chopin e Szymanowski, enquanto Berio reinventava o diatonicismo e Sofia Gubaidulina e Carlos Caires o universo infantil, cada um à sua maneira? E se João Carlos Pinto, como Gorecki, revisita a música popular, já a portuguesa, Ângela da Ponte, como antes Schoenberg e Kandinsky, vai encontrar inspiração para as suas seis peças no mundo onírico, surrealista, de Dali. Nove compositores de várias gerações e geografias, nove maneiras de encarar a música e as reviravoltas estéticas dos séculos XX e XXI.
Afectos e Memórias: Sérgio Azevedo e os seus Mestres
(2022)
Obras de Sérgio Azevedo, Léos Janácek, Fernando Lopes-Graça, e Constança Capdeville.
Sinopse
Este programa centra-se nas primeiras obras para piano de Sérgio Azevedo, datadas dos seus 16 anos, obras que lhe permitiram abrir as portas ao ensino de Fernando Lopes-Graça e Constança Capdeville, e em obras pianísticas destes seus dois mestres, a que se junta a influência mais tardia de Leoš Janáček (1854-1928), compositor com o qual sente grande afinidade e sobre o qual escreveu um ciclo recente de obras de câmara intitulado “Hukvaldy”, e ainda um quarteto de cordas com o mesmo título. De Lopes-Graça escutaremos uma obra que, por sua vez, é dedicada à memória do seu mestre espiritual mais querido: Béla Bartók, e de Constança Capdeville, um ciclo de pequenas peças escrito pela compositora entre os 15 e os 18 anos que também revelam quais eram os seus amores musicais na altura: Satie e Stravinsky. O primeiro dos dois ciclos de Peças Rústicas é o que corresponde às peças escritas por Azevedo aos 16 anos, o seu “Opus 1”, na verdade, embora algumas das peças tenham sido mais tarde revistas e algumas substituídas, enquanto o 2º caderno e os seguintes já foram escritos nos últimos anos e dedicados à sua mulher, a pianista Diana Botelho Vieira, que os tem frequentemente interpretado quer em Portugal quer no estrangeiro. Tal como com Lopes-Graça e Constança Capdeville, estas peças denotam o interesse de Azevedo pela música dos seus mestres, mas também por compositores como Falla, Bartók e Stravinsky que faziam parte das afinidades electivas destes.
(2022)
Obras de Sérgio Azevedo, Léos Janácek, Fernando Lopes-Graça, e Constança Capdeville.
Sinopse
Este programa centra-se nas primeiras obras para piano de Sérgio Azevedo, datadas dos seus 16 anos, obras que lhe permitiram abrir as portas ao ensino de Fernando Lopes-Graça e Constança Capdeville, e em obras pianísticas destes seus dois mestres, a que se junta a influência mais tardia de Leoš Janáček (1854-1928), compositor com o qual sente grande afinidade e sobre o qual escreveu um ciclo recente de obras de câmara intitulado “Hukvaldy”, e ainda um quarteto de cordas com o mesmo título. De Lopes-Graça escutaremos uma obra que, por sua vez, é dedicada à memória do seu mestre espiritual mais querido: Béla Bartók, e de Constança Capdeville, um ciclo de pequenas peças escrito pela compositora entre os 15 e os 18 anos que também revelam quais eram os seus amores musicais na altura: Satie e Stravinsky. O primeiro dos dois ciclos de Peças Rústicas é o que corresponde às peças escritas por Azevedo aos 16 anos, o seu “Opus 1”, na verdade, embora algumas das peças tenham sido mais tarde revistas e algumas substituídas, enquanto o 2º caderno e os seguintes já foram escritos nos últimos anos e dedicados à sua mulher, a pianista Diana Botelho Vieira, que os tem frequentemente interpretado quer em Portugal quer no estrangeiro. Tal como com Lopes-Graça e Constança Capdeville, estas peças denotam o interesse de Azevedo pela música dos seus mestres, mas também por compositores como Falla, Bartók e Stravinsky que faziam parte das afinidades electivas destes.
Por um caminho frondoso
(2022)
Obras de Leoš Janáček
Sinopse
Leoš Janáček (1854-1928) foi um compositor checo que se tornou conhecido do grande público depois de, em 1984, o romance de Milan Kundera, A Insustentável Leveza do Ser ter dado origem, em 1988, ao filme com o mesmo título de Philip Kaufman,
Kundera, que acompanhou a rodagem do filme, sugeriu usar unicamente música de Janáček para a banda sonora. Entre essa música, estavam cinco das dez peças do 1º volume de Por um caminho frondoso, uma das quais (A Virgem de Frýdek) serviu como tema de Teresa, tema com que também termina o filme.
É essa música, profundamente íntima e comovente, à qual se junta uma série de outras pequenas peças alusivas à vida doméstica e sentimental do compositor, que este recital revelará.
(2022)
Obras de Leoš Janáček
Sinopse
Leoš Janáček (1854-1928) foi um compositor checo que se tornou conhecido do grande público depois de, em 1984, o romance de Milan Kundera, A Insustentável Leveza do Ser ter dado origem, em 1988, ao filme com o mesmo título de Philip Kaufman,
Kundera, que acompanhou a rodagem do filme, sugeriu usar unicamente música de Janáček para a banda sonora. Entre essa música, estavam cinco das dez peças do 1º volume de Por um caminho frondoso, uma das quais (A Virgem de Frýdek) serviu como tema de Teresa, tema com que também termina o filme.
É essa música, profundamente íntima e comovente, à qual se junta uma série de outras pequenas peças alusivas à vida doméstica e sentimental do compositor, que este recital revelará.
Guerra e Paz
(2022)
Obras de Leoš Janáček, Tolstoy e Sergei Prokofiev
Sinopse
O grande romance de Tolstoy, Guerra e Paz, é o mote deste recital, que se divide entre duas grandes obras: Por um caminho frondoso, de Leoš Janáček, exploração metafórica do mundo interior do compositor, escrita em tempos de paz mas terminada pouco tempo antes da 1ª Guerra Mundial, e a 6ª Sonata de Prokofiev, já escrita durante a 2ª Guerra Mundial e a primeira da trilogia conhecida como “Sonatas de Guerra”, obra que parece anunciar a invasão da Rússia no ano seguinte.
Pelo meio, uma raridade: a única música escrita por Tolstoy – compositor nas horas vagas – que chegou até nós, uma singela valsa que espelha o grande período de paz europeia vivida entre a morte de Napoleão e as convulsões do século XX, dança que domina os bailes cortesãos da primeira parte de Guerra e Paz.
Tolstoy foi uma enorme inspiração para Janáček, admirador da cultura russa, que sobre a novela Sonata a Kreutzer modelou o seu primeiro quarteto de cordas, e para Prokofiev que, sobre Guerra e Paz baseou a sua maior ópera, grande fresco épico que retrata a brutal invasão da Rússia pelas tropas napoleónicas em 1812.
Com Guerra e Paz a Humanidade experimenta, pela primeira vez, como refere o escritor checo Milan Kundera, um sentimento até aí desconhecido: “pela primeira vez na História do Romance, o Homem é levado pela força da História e deixa de ser dono do seu destino”.
(2022)
Obras de Leoš Janáček, Tolstoy e Sergei Prokofiev
Sinopse
O grande romance de Tolstoy, Guerra e Paz, é o mote deste recital, que se divide entre duas grandes obras: Por um caminho frondoso, de Leoš Janáček, exploração metafórica do mundo interior do compositor, escrita em tempos de paz mas terminada pouco tempo antes da 1ª Guerra Mundial, e a 6ª Sonata de Prokofiev, já escrita durante a 2ª Guerra Mundial e a primeira da trilogia conhecida como “Sonatas de Guerra”, obra que parece anunciar a invasão da Rússia no ano seguinte.
Pelo meio, uma raridade: a única música escrita por Tolstoy – compositor nas horas vagas – que chegou até nós, uma singela valsa que espelha o grande período de paz europeia vivida entre a morte de Napoleão e as convulsões do século XX, dança que domina os bailes cortesãos da primeira parte de Guerra e Paz.
Tolstoy foi uma enorme inspiração para Janáček, admirador da cultura russa, que sobre a novela Sonata a Kreutzer modelou o seu primeiro quarteto de cordas, e para Prokofiev que, sobre Guerra e Paz baseou a sua maior ópera, grande fresco épico que retrata a brutal invasão da Rússia pelas tropas napoleónicas em 1812.
Com Guerra e Paz a Humanidade experimenta, pela primeira vez, como refere o escritor checo Milan Kundera, um sentimento até aí desconhecido: “pela primeira vez na História do Romance, o Homem é levado pela força da História e deixa de ser dono do seu destino”.
Visions d'enfant
(2021)
Obras de Filipe Pires, Léos Janácek, Jorge Peixinho e Constança Capdeville.
Textos de Jorge Listopad (por António Baião-Pinto)
Sinopse
"Lembrado essencialmente como encenador, Jorge Listopad conviveu proximamente com diversos compositores portugueses e foi um dos intelectuais mais notáceis da sua geração. Prestamos-lhe homenagem, nos 100 anos do seu nascimento, com um recital gizado em torno de um dos seus compositores favoritos, a que não faltará a leitura de excertos da sua fascinante e diversificada obra literária. Uma viagem pelo memorialismo, feito esboço ou fragmento, pelo imaginário da infância e pelo tempo que passa". (MPMP - Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa)
(2021)
Obras de Filipe Pires, Léos Janácek, Jorge Peixinho e Constança Capdeville.
Textos de Jorge Listopad (por António Baião-Pinto)
Sinopse
"Lembrado essencialmente como encenador, Jorge Listopad conviveu proximamente com diversos compositores portugueses e foi um dos intelectuais mais notáceis da sua geração. Prestamos-lhe homenagem, nos 100 anos do seu nascimento, com um recital gizado em torno de um dos seus compositores favoritos, a que não faltará a leitura de excertos da sua fascinante e diversificada obra literária. Uma viagem pelo memorialismo, feito esboço ou fragmento, pelo imaginário da infância e pelo tempo que passa". (MPMP - Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa)
Visões fugitivas
(2021)
Obras de E. Satie, S. Prokofiev, L. Janacék, John Cage, F. Lopes-Graça, C. Capdeville, L. Berio, Arvo Pärt, António de Sousa Dias, e Sérgio Azevedo.
Sinopse
Visões Fugitivas é uma série de 20 pequenas peças que Sergei Prokofiev escreveu entre 1915 e 1917, reagindo às “impressões fugidias” da vida à sua volta. O título provém de um dos versos do soneto que Balmont, o poeta russo para quem Prokofiev tocou as peças em 1917, improvisou no momento: “Em cada visão fugidia vejo mundos cheios com o jogo inconstante de arco-íris”. E é assim, à volta deste conceito e da mais célebre das vinte peças do ciclo, a n.º 7, “Harpa”, que o programa deste recital se constrói, revelando-nos outras visões, íntimas e fugidias, sobre a natureza, a infância, a vida, a morte, e a memória…
(2021)
Obras de E. Satie, S. Prokofiev, L. Janacék, John Cage, F. Lopes-Graça, C. Capdeville, L. Berio, Arvo Pärt, António de Sousa Dias, e Sérgio Azevedo.
Sinopse
Visões Fugitivas é uma série de 20 pequenas peças que Sergei Prokofiev escreveu entre 1915 e 1917, reagindo às “impressões fugidias” da vida à sua volta. O título provém de um dos versos do soneto que Balmont, o poeta russo para quem Prokofiev tocou as peças em 1917, improvisou no momento: “Em cada visão fugidia vejo mundos cheios com o jogo inconstante de arco-íris”. E é assim, à volta deste conceito e da mais célebre das vinte peças do ciclo, a n.º 7, “Harpa”, que o programa deste recital se constrói, revelando-nos outras visões, íntimas e fugidias, sobre a natureza, a infância, a vida, a morte, e a memória…
Maria da Graça Amado da Cunha: uma presença singular
(2019)
Obras de Fernando Lopes-Graça
Sinopse
"Recital de inauguração de exposição sobre a pianista Maria da Graça Amado da Cunha, que se destacou pela defesa da música contemporânea e pela divulgação da música portuguesa, em particular da obra de Fernando Lopes-Graça. Com esta exposição, no ano do seu centenário (1919-2001), pretende-se dar a conhecer a vida e obra da extraordinária intérprete, que desde cedo despertou a atenção de figuras como José Vianna da Motta, Luís de Freitas Branco, Francine Benoit e Fernando Lopes-Graça, entre outros". (Câmara Municipal de Cascais e Museu da Música Portuguesa - Casa Verdades de Faria)
(2019)
Obras de Fernando Lopes-Graça
Sinopse
"Recital de inauguração de exposição sobre a pianista Maria da Graça Amado da Cunha, que se destacou pela defesa da música contemporânea e pela divulgação da música portuguesa, em particular da obra de Fernando Lopes-Graça. Com esta exposição, no ano do seu centenário (1919-2001), pretende-se dar a conhecer a vida e obra da extraordinária intérprete, que desde cedo despertou a atenção de figuras como José Vianna da Motta, Luís de Freitas Branco, Francine Benoit e Fernando Lopes-Graça, entre outros". (Câmara Municipal de Cascais e Museu da Música Portuguesa - Casa Verdades de Faria)
Folclores Imaginários
(2019)
Obras de Leoš Janáček, Fernando Lopes-Graça e Sérgio Azevedo
Sinopse
“Folclores Imaginários” é uma expressão a meio caminho entre o rigor musicológico e a liberdade poética, e nomeia a criação de música original, mas tão imbuída do espírito popular, que esta parece provir diretamente das anónimas fontes rurais ou urbanas.
Leoš Janáček (1854-1928) é o mais velho dos compositores que pertencem ao século XX em termos da linguagem musical. Nascido ainda antes de Debussy, explora a música popular do seu país natal, a Morávia, tendo recolhido o que chamou de “melodia da fala”, ou seja, a musicalidade da entoação da fala, a das pessoas da cidade, dos camponeses e até as vocalizações dos animais e os sons da natureza. Várias das peças de Janáček que constam deste recital tornaram-se conhecidas do grande público através do filme “A Insustentável Leveza do Ser”, de Philip Kaufman, baseado no célebre romance de Milan Kundera.
No que toca ao uso da melodia popular de forma erudita, é Fernando Lopes-Graça (1906-1994) quem domina todo o século XX português, tendo recolhido milhares de melodias e usado muitas delas – ou o seu espírito – em dezenas, senão centenas, de obras. Sérgio Azevedo (n. 1968), tendo sido aluno de Lopes-Graça, recebeu do mestre o interesse pela música tradicional, e é esse folclore imaginário, visto através dos olhos de um originalíssimo compositor moravo e de duas gerações de compositores portugueses que une as obras deste recital.
(2019)
Obras de Leoš Janáček, Fernando Lopes-Graça e Sérgio Azevedo
Sinopse
“Folclores Imaginários” é uma expressão a meio caminho entre o rigor musicológico e a liberdade poética, e nomeia a criação de música original, mas tão imbuída do espírito popular, que esta parece provir diretamente das anónimas fontes rurais ou urbanas.
Leoš Janáček (1854-1928) é o mais velho dos compositores que pertencem ao século XX em termos da linguagem musical. Nascido ainda antes de Debussy, explora a música popular do seu país natal, a Morávia, tendo recolhido o que chamou de “melodia da fala”, ou seja, a musicalidade da entoação da fala, a das pessoas da cidade, dos camponeses e até as vocalizações dos animais e os sons da natureza. Várias das peças de Janáček que constam deste recital tornaram-se conhecidas do grande público através do filme “A Insustentável Leveza do Ser”, de Philip Kaufman, baseado no célebre romance de Milan Kundera.
No que toca ao uso da melodia popular de forma erudita, é Fernando Lopes-Graça (1906-1994) quem domina todo o século XX português, tendo recolhido milhares de melodias e usado muitas delas – ou o seu espírito – em dezenas, senão centenas, de obras. Sérgio Azevedo (n. 1968), tendo sido aluno de Lopes-Graça, recebeu do mestre o interesse pela música tradicional, e é esse folclore imaginário, visto através dos olhos de um originalíssimo compositor moravo e de duas gerações de compositores portugueses que une as obras deste recital.
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