Recitais de Piano
Crossing Paths
(2023)
Obras de Carlos Caires, Ângela da Ponte, Sofia Gubaidulina, João Carlos Pinto, Henryk Mikolaj Gorecki, Luciano Berio, John Cage, John C. Adams, e John Luther Adams.
Sinopse:
Os caminhos da modernidade são muitos e antagónicos. Diferentes maneiras de pensar a música e a modernidade cruzam-se em simultâneo, fecundam-se ou afastam-se num jogo de atracção/repulsão, por vezes dentro do percurso de um só e mesmo compositor. Quem diria que John Cage anteciparia o Minimalismo, como o dos dois Adams norte-americanos, John (Coolidge) Adams e John (Luther) Adams? Ou que Gorecki escrevesse mazurkas na senda de Chopin e Szymanowski, enquanto Berio reinventava o diatonicismo e Sofia Gubaidulina e Carlos Caires o universo infantil, cada um à sua maneira? E se João Carlos Pinto, como Gorecki, revisita a música popular, já a portuguesa, Ângela da Ponte, como antes Schoenberg e Kandinsky, vai encontrar inspiração para as suas seis peças no mundo onírico, surrealista, de Dali. Nove compositores de várias gerações e geografias, nove maneiras de encarar a música e as reviravoltas estéticas dos séculos XX e XXI.
Salas:
Lisboa, Espaço Lisboa Incomum
(2023)
Obras de Carlos Caires, Ângela da Ponte, Sofia Gubaidulina, João Carlos Pinto, Henryk Mikolaj Gorecki, Luciano Berio, John Cage, John C. Adams, e John Luther Adams.
Sinopse:
Os caminhos da modernidade são muitos e antagónicos. Diferentes maneiras de pensar a música e a modernidade cruzam-se em simultâneo, fecundam-se ou afastam-se num jogo de atracção/repulsão, por vezes dentro do percurso de um só e mesmo compositor. Quem diria que John Cage anteciparia o Minimalismo, como o dos dois Adams norte-americanos, John (Coolidge) Adams e John (Luther) Adams? Ou que Gorecki escrevesse mazurkas na senda de Chopin e Szymanowski, enquanto Berio reinventava o diatonicismo e Sofia Gubaidulina e Carlos Caires o universo infantil, cada um à sua maneira? E se João Carlos Pinto, como Gorecki, revisita a música popular, já a portuguesa, Ângela da Ponte, como antes Schoenberg e Kandinsky, vai encontrar inspiração para as suas seis peças no mundo onírico, surrealista, de Dali. Nove compositores de várias gerações e geografias, nove maneiras de encarar a música e as reviravoltas estéticas dos séculos XX e XXI.
Salas:
Lisboa, Espaço Lisboa Incomum
Por um caminho frondoso
(2022)
Obras de Leoš Janáček
Sinopse:
Leoš Janáček (1854-1928) foi um compositor checo que se tornou conhecido do grande público depois de, em 1984, o romance de Milan Kundera, A Insustentável Leveza do Ser ter dado origem, em 1988, ao filme com o mesmo título de Philip Kaufman,
Kundera, que acompanhou a rodagem do filme, sugeriu usar unicamente música de Janáček para a banda sonora. Entre essa música, estavam cinco das dez peças do 1º volume de Por um caminho frondoso, uma das quais (A Virgem de Frýdek) serviu como tema de Teresa, tema com que também termina o filme.
É essa música, profundamente íntima e comovente, à qual se junta uma série de outras pequenas peças alusivas à vida doméstica e sentimental do compositor, que este recital revelará.
Salas:
Lisboa, Museu Nacional da Música
Lisboa, Cossoul
Por um caminho frondoso
(2022)
Obras de Leoš Janáček
Sinopse:
Leoš Janáček (1854-1928) foi um compositor checo que se tornou conhecido do grande público depois de, em 1984, o romance de Milan Kundera, A Insustentável Leveza do Ser ter dado origem, em 1988, ao filme com o mesmo título de Philip Kaufman,
Kundera, que acompanhou a rodagem do filme, sugeriu usar unicamente música de Janáček para a banda sonora. Entre essa música, estavam cinco das dez peças do 1º volume de Por um caminho frondoso, uma das quais (A Virgem de Frýdek) serviu como tema de Teresa, tema com que também termina o filme.
É essa música, profundamente íntima e comovente, à qual se junta uma série de outras pequenas peças alusivas à vida doméstica e sentimental do compositor, que este recital revelará.
Salas:
Lisboa, Museu Nacional da Música
Lisboa, Cossoul
Guerra e Paz
(2022)
Obras de Leoš Janáček, Tolstoy e Sergei Prokofiev
Sinopse:
O grande romance de Tolstoy, Guerra e Paz, é o mote deste recital, que se divide entre duas grandes obras: Por um caminho frondoso, de Leoš Janáček, exploração metafórica do mundo interior do compositor, escrita em tempos de paz mas terminada pouco tempo antes da 1ª Guerra Mundial, e a 6ª Sonata de Prokofiev, já escrita durante a 2ª Guerra Mundial e a primeira da trilogia conhecida como “Sonatas de Guerra”, obra que parece anunciar a invasão da Rússia no ano seguinte.
Pelo meio, uma raridade: a única música escrita por Tolstoy – compositor nas horas vagas – que chegou até nós, uma singela valsa que espelha o grande período de paz europeia vivida entre a morte de Napoleão e as convulsões do século XX, dança que domina os bailes cortesãos da primeira parte de Guerra e Paz.
Tolstoy foi uma enorme inspiração para Janáček, admirador da cultura russa, que sobre a novela Sonata a Kreutzer modelou o seu primeiro quarteto de cordas, e para Prokofiev que, sobre Guerra e Paz baseou a sua maior ópera, grande fresco épico que retrata a brutal invasão da Rússia pelas tropas napoleónicas em 1812.
Com Guerra e Paz a Humanidade experimenta, pela primeira vez, como refere o escritor checo Milan Kundera, um sentimento até aí desconhecido: “pela primeira vez na História do Romance, o Homem é levado pela força da História e deixa de ser dono do seu destino”.
Salas:
Lisboa, Centro Cultural de Belém
Braga, Museu Nogueira da Silva
Porto, Casa Comum - "Música na Cidade"
S. Miguel, Centro de Artes Contemporâneas
Paris, Maison d'Ile de France
Visions d'enfant
(2021)
Obras de Filipe Pires, Léos Janácek, Jorge Peixinho e Constança Capdeville.
Textos de Jorge Listopad (por António Baião-Pinto)
Sinopse:
"Lembrado essencialmente como encenador, Jorge Listopad conviveu proximamente com diversos compositores portugueses e foi um dos intelectuais mais notáceis da sua geração. Prestamos-lhe homenagem, nos 100 anos do seu nascimento, com um recital gizado em torno de um dos seus compositores favoritos, a que não faltará a leitura de excertos da sua fascinante e diversificada obra literária. Uma viagem pelo memorialismo, feito esboço ou fragmento, pelo imaginário da infância e pelo tempo que passa".
(MPMP - Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa)
Sala: Lisboa, Teatro Meridional
Visões fugitivas
(2021)
Obras de E. Satie, S. Prokofiev, L. Janacék, John Cage, F. Lopes-Graça, C. Capdeville, L. Berio, Arvo Pärt, António de Sousa Dias, e Sérgio Azevedo.
Sinopse:
Visões Fugitivas é uma série de 20 pequenas peças que Sergei Prokofiev escreveu entre 1915 e 1917, reagindo às “impressões fugidias” da vida à sua volta. O título provém de um dos versos do soneto que Balmont, o poeta russo para quem Prokofiev tocou as peças em 1917, improvisou no momento: “Em cada visão fugidia vejo mundos cheios com o jogo inconstante de arco-íris”. E é assim, à volta deste conceito e da mais célebre das vinte peças do ciclo, a n.º 7, “Harpa”, que o programa deste recital se constrói, revelando-nos outras visões, íntimas e fugidias, sobre a natureza, a infância, a vida, a morte, e a memória…
Salas:
Porto, Casa das Artes
Estoril, Museu da Música Portuguesa
Maria da Graça Amado da Cunha: uma presença singular
(2019)
Obras de Fernando Lopes-Graça
Sinopse:
"Recital de inauguração de exposição sobre a pianista Maria da Graça Amado da Cunha, que se destacou pela defesa da música contemporânea e pela divulgação da música portuguesa, em particular da obra de Fernando Lopes-Graça. Com esta exposição, no ano do seu centenário (1919-2001), pretende-se dar a conhecer a vida e obra da extraordinária intérprete, que desde cedo despertou a atenção de figuras como José Vianna da Motta, Luís de Freitas Branco, Francine Benoit e Fernando Lopes-Graça, entre outros".
(Câmara Municipal de Cascais e Museu da Música Portuguesa - Casa Verdades de Faria)
Sala: Estoril, Museu da Música Portuguesa
Folclores Imaginários
(2019-2022)
Obras de Leoš Janáček, Fernando Lopes-Graça e Sérgio Azevedo
Sinopse:
“Folclores Imaginários” é uma expressão a meio caminho entre o rigor musicológico e a liberdade poética, e nomeia a criação de música original, mas tão imbuída do espírito popular, que esta parece provir diretamente das anónimas fontes rurais ou urbanas.
Leoš Janáček (1854-1928) é o mais velho dos compositores que pertencem ao século XX em termos da linguagem musical. Nascido ainda antes de Debussy, explora a música popular do seu país natal, a Morávia, tendo recolhido o que chamou de “melodia da fala”, ou seja, a musicalidade da entoação da fala, a das pessoas da cidade, dos camponeses e até as vocalizações dos animais e os sons da natureza. Várias das peças de Janáček que constam deste recital tornaram-se conhecidas do grande público através do filme “A Insustentável Leveza do Ser”, de Philip Kaufman, baseado no célebre romance de Milan Kundera.
No que toca ao uso da melodia popular de forma erudita, é Fernando Lopes-Graça (1906-1994) quem domina todo o século XX português, tendo recolhido milhares de melodias e usado muitas delas – ou o seu espírito – em dezenas, senão centenas, de obras. Sérgio Azevedo (n. 1968), tendo sido aluno de Lopes-Graça, recebeu do mestre o interesse pela música tradicional, e é esse folclore imaginário, visto através dos olhos de um originalíssimo compositor moravo e de duas gerações de compositores portugueses que une as obras deste recital.
Salas:
Lisboa, Palácio Foz
Porto, Casa da Música
Lisboa, Teatro Nacional de São Carlos / Antena 2
S. Miguel - Açores, Teatro Ribeiragrandense
Braga, Museu Nogueira da Silva
Lisboa, Museu Gulbenkian
Lisboa, Museu Nacional da Música
Viseu, Teatro Viriato (Festival FIMPV)
Paris, Maison du Portugal
Léon - Espanha, Fundación Eutherpe
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